Entre 1928 e 1930, Graciliano Ramos foi o prefeito de Palmeira dos Índios, no interior de Alagoas. O homem imortalizado como um dos maiores escritores do século XX comandou uma gestão marcada pela correção ética.
Numa edição escolar da editora Abril (1981) sobre a obra do escritor alagoano, encontramos o 2.º Relatório ao Sr Governador Álvaro Paes – documento escrito pelo então prefeito de Palmeira dos Índios. Confira abaixo – conservamos a grafia da época.
2.º Relatório ao Sr Governador Álvaro Paes
Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios. – Relatório ao Governador de Alagoas. – Sr. Governador. – Esta exposição é talvez desnecessária. O balanço que remeto a V. Ex.ª mostra bem de que modo foi gasto em 1929 o dinheiro da Prefeitura Municipal de Palmeira dos Índios. E nas contas regularmente publicadas há pormenores abundantes, minudências que excitaram o espanto benévolo da imprensa.
Isto é, pois, uma reprodução de fatos que já narrei, com algarismo e prova de guarda-livros, em numerosos balancetes e nas relações que os acompanharam.
RECEITA – 96:924$985
No orçamento do ano passado houve supressão de várias taxas que existiam em 1928. A receita, entretanto, calculada em 68:850&000, atingiu 96:924$985.
E não empreguei rigores excessivos. Fiz apenas isto: extingui favores largamente concedidos a pessoas que não precisavam deles e pus termo às extorsões que afligiam os matutos de pequeno valor, ordinariamente raspados, escorchados, esbrugados pelos exatores.
Não me resolveria, é claro, a pôr em prática no segundo ano de administração a equidade que torna o imposto suportável. Adotei-a logo no começo. A receita em 1928 cresceu bastante. E se não chegou à soma agora alcançada, é que me foram indispensáveis alguns meses para corrigir irregularidades muito sérias, prejudiciais à arrecadação.
Ontem, Emílio Gusmão perdeu um livro no Banco do Brasil. Ficou triste. O exemplar da obra (Gracias a la Vida, de Cid Benjamin) está autografado pelo autor e foi lhe dado de presente.
O contabilista Jorge Roiz encontrou o livro e entrou em contato com Emílio para devolvê-lo.
Nesta sexta-feira (20), repleto de gratidão, Emílio foi até o escritório de Jorge, em frente ao Terminal Urbano de Ilhéus, e recuperou seu objeto precioso.
Esta publicação é uma singela homenagem, para agradecer a solidariedade do amigo Jorge Roiz.
Evento acontece neste sábado, 21, e domingo, 22, na praça São João Batista, zona sul de Ilhéus.
O artista plástico Genival de Jesus e a produtora de velas decorativas Tâmara de Assis são dois dos participantes confirmados na Feira de Integração e Arte, que acontece neste sábado, 21, e domingo, 22, das 17h às 22h, na Praça São João Batista, no bairro do Pontal, zona sul de Ilhéus. O evento, organizado pela Associação Pontalense de Cidadania com a parceria do Sebrae, é um projeto-piloto da Feira Criativa do Pontal, que busca transformar o local em um “Bairro Criativo”.
Genival e Tâmara estiveram presentes nos cursos e oficinas de qualificação e atendimento ao público, promovidos pelo Sebrae, durante a semana que antecedeu a feira, de 16 a 19 de dezembro, em Ilhéus. Na ocasião, todos os expositores que ocuparão os 40 estandes montados na praça retornaram às salas de aula para novos aprendizados e troca de experiência e know-how com técnicos do Sebrae. “É importante que a gente chegue nesta feira com uma visão diferenciada sobre negócios”, elogiou Tâmara. “A busca pelo aperfeiçoamento vai nos ajudar, sobretudo, na divulgação do trabalho a partir de agora”, completou Genival, que há sete anos trabalha com pintura em cerâmica.
“Durante quatro dias antecedendo a feira, todos os participantes passaram por esta etapa de qualificação, condição essencial para ser integrado ao movimento que reúne a comunidade do Pontal e é o pontapé inicial para a construção do primeiro ‘Bairro Criativo’ do interior da Bahia, meta estabelecida pela Associação Pontalense de Cidadania”, explicou a coordenadora da Unidade Regional do Sebrae Ilhéus, Claudiana Figueiredo.
Nesta sexta-feira (20), a Prefeitura de Ilhéus pagou o 13º salário de todos os funcionários efetivos da administração municipal, inclusive os servidores da Educação e da Saúde.
O prefeito Jabes Ribeiro (PP) destacou o empenho dos funcionários das áreas administrativa e financeira para realizar o pagamento sem atraso.
Segundo o vice-prefeito e secretário de Indústria e Comércio, Carlos Machado (PMDB), o pagamento do 13º salário significa a injeção de R$ 7,8 milhões no comércio de Ilhéus. Nessa época, “as lojas ilheenses dobram o volume de vendas”, afirmou.
O Blog do Gusmão registrou a cena inusitada nesta sexta-feira (20). Foto: Emílio Gusmão.
Nessa semana, a Prefeitura de Ilhéus passou a fiscalizar com mais rigor a ocupação dos espaços públicos. Fiscais municipais passaram a abordar vendedores ambulantes que trabalham nas ruas da cidade, para identificar e regular aqueles que não cumprem algum tipo de norma prevista.
Os camelôs protestaram contra a severidade da fiscalização e conseguiram sensibilizar o Poder Executivo.
Prefeitura e ambulantes acordaram o seguinte: os camelôs deixam o calçadão da Marquês de Paranaguá e passam a ocupar provisoriamente a Rua Prado Valadares, aquela da Secretaria da Fazenda.
Confira abaixo as vagas disponíveis na próxima segunda-feira (23), na agência do SineBahia Ilhéus, que fica na sala 13 do SAC, situado na Rua Eustáquio Bastos, 308, Centro.
Não esqueça de levar a carteira de trabalho, RG, CPF, comprovante de residência e de chegar antes das 9.
O prefeito Jabes Ribeiro (PP) estava disposto a gastar R$ 110 mil reais com a distribuição de 30 mil quilos de frango para a população de Ilhéus. O processo licitatório da compra foi iniciado na Secretaria de Assistência Social – pasta comandada por Jamil Ocké, mas, foi cancelado.
O secretário de Administração de Ilhéus, Ricardo Machado, disse ao Blog do Gusmão que a compra dos frangos não foi concretizada por falta de recursos, contudo, por coincidência ou não, o cancelamento ocorreu logo após a promotora do Ministério Público Estadual, Karina Cherubini, solicitar informações sobre o processo licitatório.
A distribuição de frango é um traço populista do governo Jabes Ribeiro, acontece desde seu primeiro mandato (inciado em 1983).
Aconteceu em Juiz de Fora -MG, na última segunda-feira (16). Segundo a Polícia Militar, um adolescente de 17 anos organizou uma “chopada” no sítio da família e convidou membros de uma quadrilha para a festa. De acordo com testemunhas, uma menina de 14 anos estava no local e recebeu um tiro na boca, porque se negou a beijar outro convidado.
A garota foi levada para um pronto-socorro da cidade. Ela perdeu quatro dentes e parte da língua.
A dona do sítio recebeu uma ligação anônima, avisando sobre a festa. Ela diz que não sabia do evento e, ao chegar e tentar entrar no local, foi agredida por alguns convidados.
Segundo Pragmatismo Político, quando a polícia chegou no sítio, os envolvidos no caso já tinham fugido. Ninguém foi preso.
Ontem (quinta-feira, 19), o Conselho Municipal de Educação afirmou que o ano letivo de algumas escolas seria anulado. No entanto, a secretária de Educação, Dra. Marlúcia Rocha, declarou que a entidade não tem autonomia para decidir isso e o governo vai manter o calendário escolar.
O impasse repercutiu. O servidor público Jerberson Josué, crítico ferrenho do governo Jabes, cobrou uma postura mais incisiva do Ministério Público sobre o caso. Em resposta, a promotora Karina Cherubini disse que acionou a Justiça para regular as aulas da rede municipal, em junho, contudo, a ação ainda não foi julgada.
Segundo o Jornal Bahia Online, Cherubini é uma das promotoras mais conceituadas do estado e, com essa autoridade, afirmou: “o Ministério Público fez sua parte. Cabe à sociedade cobrar de quem tem responsabilidade ou irresponsabilidade frente à educação”.
A promotora esclareceu ainda que o MP não tem poder de sentença e nem pode fazer o papel do gestor público, muito menos o do eleitor, “que escolhe mal seus representantes”, concluiu.