Em Ilhéus, alguns cidadãos instituíram lei que proíbe qualquer manifestação de respeito por pedestres ou cadeirantes. Quem descumprir a regra e, dessa forma, beneficiar os usuários das calçadas públicas, será punido. Nesta imagem, registrada em frente à pista do Aeroporto Jorge Amado, podemos comprovar que a norma está em pleno vigor. Foto: Thiago Dias/Blog do Gusmão.
Em Maraú, a prefeitura “arrochou” os comerciantes com o aumento considerável do valor dos impostos. De acordo com o Maraú Notícias, em alguns casos, o reajuste foi superior a 100%, se comparado ao preços cobrados em 2013. Esse é o caso do comerciante José Salina.
Segundo o comerciante, em 2013, a prefeitura cobrou taxa de R$ 190,00 pelo alvará de funcionamento. Neste ano, o município quer receber R$ 400 para validar o documento.
Na Câmara de Vereadores, José Salina afirmou que, apesar de todos os impostos, os serviços prestados pelo município deixam a desejar. Lembrou que em Barra Grande, onde ele tem um bar, a coleta de lixo não funciona direito e a limpeza pública não é feita da forma adequada. Assista o pronunciamento do comerciante.
Neste sábado 22, o blog do Chico Andrade publico imagens de um ônibus que, segundo o leitor da página, é usado pela empresa Viametro. As fotos mostram que um das cadeiras do veículo está enferrujada e quebrada. Segundo o autor das imagens, o veículo é usado para conduzir os passageiros da linha 30.
O editor da página questionou se já não chegou a hora de tirar “essas empresas da cidade”. Como usou o plural, podemos supor que sua crítica também abrange os serviços prestados pela São Miguel: “Aumentando ou não a tarifa, não seria o caso de elaborar uma nova licitação para que novas empresas operem? Essas imagens configuram, como podemos perceber, quebra de contrato por parte da VIAMETRO, que não cumpre cláusulas que a obrigam a conservar os ônibus. Hora de retirar essas empresas da cidade, não acham?”, perguntou.
Antigamente mães cuidadosas chamavam as filhas moças ao reservado onde lhes confiava solenemente ao pé do ouvido, conselhos severos sobre uma das, senão a principal, dentre as colunas de sustentação da moral coletiva feminina: O Cabaço. A preservação intacta desse fragilíssimo, porém, heroico pedacinho de tecido conjuntivo, guardião e fiel testemunha presencial integrante do naipe das abonações à intocabilidade da anatomia vulvar da virgem. O cabaço era de alguma forma, o dote moral mais caro a ser levado incólume até o casamento civil e religioso. Nesse contexto, a moral e honradez femininas, resguardadas as devidas proporções, restringia-se como sendo a prenda e o dote maior, o incólume hímen. Muitos deles, fibrosos, enrugados, lânguidos, para não dizer relegados das “atenções” masculinas foram assim, intocados, levados à sepultura onde os microrganismos da terra os defloram antropofagicamente sem uma nesga de respeito ou mínimo pudor. Que coisa não?
“Aqui jaz Inês de Castro. Morreu virgem e casta sem pecados da carne”. Grande Coisa! Essa morreu duas vezes… Percebem? Há… Mas tal como os ventos; as relações sociais, a moral, o consciente coletivo, os hábitos e costumes residentes numa sociedade ampla e sociologicamente irreprimida, também se transmutam evolutivamente. Libertadas dos antiquados dogmas morais que, por alienantes, coibiam e formatavam as antigas morais como regras draconianas, imutáveis, esses princípios arcaicos caíram, felizmente, vitimados pelo liberalismo racional e pelo construtivismo sociológico em nítido e acelerado processo evolutivo dentre as populações. Ninguém detém a competência, a atribuição ou poder capazes de suprimir das mulheres o seu livre arbítrio, suas liberdades, negar seus valores, seus méritos, mercê da inquestionável relevância e participação nos meios científicos, intelectuais, culturais, político, força de trabalho, etc. Se as mulheres cruzarem os braços e pernas em greve, com certeza 40% do Brasil para de funcionar e nós, homens, entraríamos em profundo estado de solitude e depressão! Elas são essenciais no mais amplo e abrangente sentido das suas inquestionáveis capacidades e talentos.
Nesse domingo 23, na França, a poetisa grapiúna Ceres Marylise Rebouças de Souza lançará o livro Atalhos e descaminhos, na Feira do Livro de Paris.
O lançamento, promovido pela Divine Académie Française des Arts, Lettres e Culture, será às 10 horas (7 horas de Brasília), no Parque de Exposições de Porte de Versailles (15º Distrito de Paris). A expectativa dos organizadores é de que o presidente da República, François Hollande, e a ministra da Cultura, Aurélie Filippetti, compareçam à abertura do evento.
Ceres Marylise, professora universitária (aposentada), nascida em Ubaitaba, é vice-presidente da Academia de Letras de Itabuna. Na Europa, a escritora aproveitará a oportunidade para acertar uma edição bilíngue (português-francês) de sua poesia, além de uma publicação na Espanha, por iniciativa da professora Maria Sánchez, da Universidade de Madri.
À noite, em jantar de gala no lendário Four Seasons Hotel Jorge V, Ceres tomará posse na Divine Académie, no grau de embaixadora.
Na quinta-feira 20, a comunidade do Banco Central protestou contra o descaso da prefeitura. A 66 km do centro, a população do distrito se sente abandonada pelo poder público. As críticas também se dirigiram ao governo da Bahia.
No Banco Central, o cidadão não tem acesso a serviços como atendimento médico e odontológico; também falta segurança pública. As condições da estrada local são precárias: sem asfalto, o cascalho vira lama com qualquer chuvinha. Um representante do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia informou que providências serão tomadas para melhorar a situação da BA-120.
A TV Santa Cruz deu visibilidade aos protestos da população e revelou como o governo Jabes administra o serviço público. No Banco Central, o posto de saúde está fechado há mais de um ano. A prefeitura deveria ter iniciado a reforma da unidade no dia 1º de julho de 2013 e concluído-a em 31 de dezembro de 2013. A obra está atrasada há mais de três meses. Curioso notar que trabalhadores iniciaram os reparos no mesmo dia em que a reportagem esteve no local.
Convém mencionar que, só em novembro de 2013, o governo federal enviou R$ 285.808,00 para a Prefeitura de Ilhéus investir em “construção e ampliação de Unidades Básicas de Saúde” (confira aqui).
Um telespectador publicou a reportagem da TV Santa Cruz no Youtube. Assista abaixo.
O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Fred Oliveira, convocou reunião extraordinária para segunda-feira 25, às 17h30, no auditório da 6ª DIRES (Avenida Canavieiras). Em pauta, o processo seletivo da Seleção da Saúde, que é alvo de ação do Ministério Público do Trabalho. O MPT pediu a anulação do certame.
Segundo o procurador do MPT, Ilan Fonseca, ao realizar a seleção com análise de títulos e entrevista, método subjetivo de avaliação dos candidatos, o governo tentou “manter a histórica prática de favorecimento a aliados em cargos no setor público.”
Neste sábado 22, em contato com o Blog do Gusmão, Jorge Luiz, membro do conselho, lembrou que haverá conflito de interesses caso algum conselheiro aprovado no processo seletivo resolva se posicionar sobre o assunto. Por uma questão de ética, segundo ele, quem obteve um cargo por meio dessa seleção deve renunciar ao direito de voto.
Ontem, na sede da Justiça Federal em Ilhéus, a divulgação do resultado da auditoria sobre o sistema de transporte coletivo provocou tumulto. Depois de informar que a Fipe indicou aumento da passagem para R$ 2,63, o prefeito Jabes Ribeiro foi bombardeado por protestos. Um dos manifestantes chegou a insultá-lo, foi a “deixa” para o governo encerrar a audiência.
Na saída da sede da JF, os manifestantes se exaltaram e a PM agiu para contê-los. Um estudante foi ferido (na pantorrilha) por uma bala de borracha, outro foi preso. Entrevistamos um integrante do Reúne Ilhéus logo após a confusão. Segundo ele, o tumulto “só serviu aos interesses do governo Jabes”. “Encerrar a audiência sem apresentar maiores explicações sobre a avaliação da Fipe era tudo que o prefeito queria”.
Nosso entrevistado criticou o formato da audiência. “Só quem representava alguma entidade podia falar. A fala não estava aberta para o povo, o governo impôs a sua ordem especial do discurso”. Também questiona por que o público presente não teve acesso a nenhum documento da auditoria. “Perguntamos a Isaac [refere-se ao secretário de desenvolvimento urbano], ele disse que vai colocar tudo no portal”.
Comentário do Blog.
A Prefeitura de Ilhéus age de modo estranho. Na segunda-feira 17, anunciou que as empresas acionaram a justiça para aumentar a tarifa e, na mesma nota, disse que só aumentará o preço, se a auditoria apontar essa necessidade. Quatro dias depois, o resultado da avaliação, atrasado há mais de três meses, apareceu.
O resultado já não era conhecido na segunda-feira, quando o governo falou da ação judicial dos empresários?
O governo também não divulgou o encontro realizado na Justiça Federal com antecedência e de forma ampla.