
Por Saul Leblon/publicado por CartaMaior
A suspeição que o jornalismo tucano consegue balbuciar em meio às alvejantes declarações de Mirian Dutra sobre a parceria público privada para silenciá-la no governo FHC, carrega um efeito bumerangue demolidor.
Pode ser respondida com uma arguição.
‘Quem publicaria antes, a história que furou um cerco de 23 anos de obsequiosa cumplicidade da mídia brasileira com esses acontecimentos, para somente agora vir a público num relato demolidoramente crível? (‘Só eu tenho condições de levar este país’, dizia o príncipe à jovem plebeia, há um mês da conquista).
Mirian Dutra abriu o quartinho de despejo dos anos 90. E mostra o que tem lá dentro.
Sua fala carrega a credibilidade de quem –convencida ou conivente– fez parte do acervo.
O que avulta nessa visitação retrospectiva são os bastidores de um projeto de poder e de interesses que se blindaram para mudar a lógica do desenvolvimento brasileiro.
‘Coveiros do ciclo Vargas’ não era assim que se jactavam aos mercados? Terceirizar o timão brasileiro ao mercado internacional requeria um método para vencer a travessia politicamente espinhosa.
O método, baseado num pacto granítico entre a mídia, os interesses afluentes e o vale tudo ético, é o que guarda o quartinho escuro escancarado agora.
Mirian, num dado momento, tornou-se um cisco no olho guloso do visionário do neo-renascimento bancado pelo capital financeiro global, e que se via como o Micheangelo Buonarroti da Capela Cistina brasileira.
Essa nota só poderia ter vindo de alguém compromissado com a revista CARTAMENOR, inteira e totalmente comprometida com as administrações petistas do mensalão, petrolão e rejeitadas por 89% da população brasileira. No entender de pesssoas que abraçam com “unhas e dentes” e só Deus sabe o porque, uma causa perdida. No Brasil atual não pode haver gente séria e direita militando na politica, tem muita gente metida a importante querendo enfiar “goela abaixo” abaixo da população formas e tipos de governo e ideologias que não deram certo em local algum do planeta, e ficam o tempo todo querendo e tentando nivelar todos os políticos por baixo, uma politica de interesses pessoais e na impossível defesa de quem os patrocinam.
Muitas gerações vão se sentir prejudicadas no futuro através de argumentos desprovidos de verdades e com dados manipulados que circulam no nosso dia.
Nunca houve um partido mais corrupto e venal que o PSDB, acobertado pela midia covarde e que se vende por migalhas, tenho pena deesees jornalistas.