O Instituto Datafolha divulgou nova pesquisa hoje (25) de intenção de voto para presidente da República. O candidato Jair Bolsonaro (PSL) continua à frente, mas a diferença diminuiu. Entre os votos válidos (excluindo brancos, nulos e as pessoas que se manifestaram indecisas), o presidenciável ficou com 56% das intenções, contra 44% de Fernando Haddad (PT). No levantamento anterior, realizado no dia 18 de outubro, o ex-capitão do Exército havia registrado 59% e o ex-prefeito de São Paulo, 41% dos votos válidos.
Na contagem das intenções de votos totais, Bolsonaro marcou 48% e Haddad, 38%. Brancos e nulos somaram 8% e indecisos, 6%. Destes, 22% expressaram abertura para mudar de posição até o dia da eleição. Há uma semana, a medição das intenções de votos totais registrou 50% para o candidato do PSL, 35% para o concorrente do PT, 10% brancos ou nulos e 5% indecisos.
Segundo o Datafolha, Bolsonaro perdeu apoio em todas as regiões do país, mas permanece na frente. No Sudeste, a vantagem é de 53%, contra 31%. A única região em que Haddad está na frente é no Nordeste, onde tem 56% das intenções de voto, contra 30% do ex-capitão.
Rejeição
Na análise da rejeição, a do candidato do PT caiu de 54% para 52%. Já a de Bolsonaro cresceu 3 pontos, de 41% a 44%.
Em relação à certeza do voto, 94% dos que manifestaram intenção de voto no candidato do PSL garantiram que estão decididos. No caso do presidenciável do PT, a certeza foi declarada por 91%.
A pesquisa entrevistou 9.173 pessoas em 341 cidades ontem (24) e hoje (25). A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi encomendado pelo jornal Folha de S. Paulo e pela Rede Globo.
Mesmo com recursos em caixa, governo Marão não entrega fraldas geriátricas.
Pedimos desculpas pelo adjetivo na manchete. Os visitantes perceberão que o uso está adequado.
No dia 31 de dezembro de 2017, encerrou o contrato da Prefeitura de Ilhéus com a empresa que fornecia fraldas geriátricas a pacientes do SUS com dificuldades de locomoção.
O contrato gerou um estoque que durou até maio deste ano. Sem qualquer justificativa aceitável, a secretaria de saúde não fez nova licitação, mesmo havendo disponibilidade de recursos enviados pelo Ministério da Saúde.
Com o descaso do governo Marão, desde junho pessoas acamadas e com limitações físicas, de poder aquisitivo limitado, deixaram de receber as fraldas. Sem o produto, a higiene e, obviamente, a saúde de pessoas frágeis estão em risco.
São quase cinco meses sem o insumo. Nas farmácias o valor de um pacote, com 9 ou 10 fraldas, varia de doze a vinte reais. A compra onera o orçamento de pessoas, na maioria das vezes aposentadas, que gastam muito com medicamentos.
Outro lado.
De acordo com a secretaria de saúde, o novo processo licitatório está pronto, com a determinação da empresa que fará o fornecimento.
Em 30 dias a distribuição estará normalizada, garantiu um representante que pediu para não ser identificado.
Nestes dias que antecedem à votação do segundo turno das eleições presidenciais de 2018 no Brasil e ante a gravidade do que se avizinha, não há como deixar de enfrentar as questões que envolvem este pleito maior e, de forma direta, nosso futuro.
Causa enorme, imensa preocupação o que temos visto por parte de um dos candidatos à Presidência. Declarações tais como “não te estupro porque você não merece”, dirigidas a uma Deputada Federal dentro do Congresso Nacional; “prefiro ter um filho morto em acidente a ter um filho gay”; “o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas” e “acho que nem para procriador eles servem” são provas de uma grosseria e irresponsabilidade inaceitáveis para quem pretende ocupar a Presidência da República.
A semeadura de intolerância e violência feita pelo citado candidato já se encontra dando frutos, mesmo antes do fim das eleições. Ao segurar o tripé de uma câmera em um comício no Acre, simulando o uso de uma metralhadora de grosso calibre, e afirmar que “Vamos fuzilar a petralhada toda aqui do Acre”, avalizou-se os assassinatos de Moa do Catendê, na Bahia; o esfaqueamento de um funcionário de um restaurante em Porto Alegre, e centenas de outros graves atos de agressão, perpetrado sobretudo por apoiadores deste mesmo candidato.
Jair Bolsonaro.
As agressões, dirigidas principalmente contra militantes ou simpatizantes da candidatura oposta, contra negros, gays e minorias sociais, se tornam cada vez mais frequentes, grosseiras e concretas. O medo já começa a se fazer sentir nas pessoas, que passam a esconder suas preferências sexuais, ideológicas e políticas, como se fosse crime externá-las.
A pergunta é: se antes das eleições estamos diante de um quadro assim, o que ocorrerá se o candidato da violência ganhar as eleições? A resposta é dada por ele mesmo, que tem o coronel médico do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, o mais famoso torturador do Brasil, como herói nacional; e que defende abertamente a ditadura como regime ideal para o Brasil.
Não se pode brincar com a possibilidade concreta do retorno do horror que se avizinha. Nós, brasileiros, se escolhermos ao candidato do obscurantismo, da ignorância, do desrespeito, da violência, não poderemos reclamar do que virá depois. E não me venham falar em movimentos do tipo “Fora Presidente”, porque quem ganhar no voto adquirirá o direito de governar, enquanto durar seu mandato.
Quanto a você, eleitor, assuma seu voto e as consequências que dele advém. Se amanhã, após a instalação de um governo baseado na violência e no medo, homossexuais e mulheres forem espancados ou mortos no meio da rua, se pessoas forem arbitrariamente presas e torturadas, se não tivermos mais liberdade de religião, de imprensa, de manifestação, se a sociedade brasileira se desmoronar sob o autoritarismo de um ditador irresponsável e insano, não venha dizer que nada tem a ver com isso: foi você quem colocou a monstruosidade no poder.
Ainda há tempo. Pule fora disso. Talvez você não possa mudar o resultado da eleição como um todo, mas poderá mudar a sua responsabilidade perante a vida, o Brasil, as demais pessoas e diante de sua própria consciência ou, se você assim preferir, diante de Deus.
Julio Cezar de Oliveira Gomes é graduado em História e em Direito pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz.
Sinebahia Itabuna tem uma vaga para técnico de rede de comunicações.
Confira abaixo as oportunidades de emprego do Sinebahia Itabuna. As vagas estarão disponíveis nesta sexta-feira, 26.
A agência funciona no Shopping Jequitibá. Não esqueça de levar o número do PIS, PASEP ou NIS, Carteira de Trabalho, RG, CPF, comprovante de residência e certificado de escolaridade.
Givaldo e Luzinete deixaram dois filhos. Fotos: Ubaitaba Urgente.
Um padeiro de prenome Givaldo matou a esposa com golpes de faca e depois cometeu suicídio ao ingerir chumbinho. A tragédia aconteceu na noite de ontem (sexta-feira, 24), na residência do casal localizada na Rua da antiga Cesta do Povo, em Aurelino Leal. A esposa, Luzinete Alves Goes, era professora de rede municipal de Ubaitaba e trabalhava na Escola Izolina Sá Barros.
Segundo informações de amigos e parentes, Givaldo era ciumento e agrediu a esposa em outras ocasiões.
As vítimas foram encontradas caídas no chão da sala da residência por um dos filhos do casal. Givaldo ainda estava com vida. Ele foi levado para o hospital, mas faleceu logo depois. Os corpos estão no DPT de Ilhéus. O casal deixou dois filhos.
No dia 25 de janeiro de 1995, o futebol inglês viveu um incidente que ficou marcado na história da Premier League. Expulso no empate por 1 a 1 entre Crystal Palace e Manchester United, o atacante francês Eric Cantona reagiu à provocação de um torcedor e, correndo na direção das arquibancadas, deu uma voadora em um jovem hooligan chamado Matthew Simmons.
Simmons era filiado ao National Front, grupo considerado fascista e ao partido nacionalista britânico, tinha um histórico de violência, incluindo caso em que atacou um técnico de time após ter sido chamado de “lixo nazista” (nazi scum). O torcedor agredido estava provocando Cantona com ofensas xenófobas por ser estrangeiro.
Em entrevista para o jornal BBC, quando perguntado sobre o melhor momento de sua carreira, o craque declarou:
“Foi quando dei o chute kung fu em um hooligan, porque este tipo de gente não tem nada o que fazer em um jogo. Acredito que é um sonho para alguns dar um chute neste tipo de gente. Assim, eu fiz por eles, para que ficassem felizes. E eles falam até hoje sobre isso. Eu já vi muitos jogadores marcando gols e todos eles sabem a sensação. Mas esta, de pular e chutar um fascista não é algo que você encontra todos os dias.”