
O Comitê Municipal do Partido Comunista do Brasil (PC do B) por meio de uma nota pública divulgada nesta terça-feira, 22, definiu fazer oposição ao governo do prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre.
No texto, os comunistas convidam o vereador Nerival a sair o partido, caso continue apoiando Marão na Câmara Municipal. Leia a nota.
O PcdoB se contrapõe ao desgoverno Marão
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) vem repudiar os descompassos do governo Mário Alexandre frente aos compromissos éticos, políticos, sociais e econômicos assumidos com a sociedade ilheense. Por inabilidade política e administrativa, o executivo municipal tem ferido mortalmente os interesses mais caras ao povo, frustrando a esperança dos que acreditaram na possibilidade de viver em uma cidade mais inclusiva.
Sempre fiel às demandas populares, mas agindo com responsabilidade política, o PCdoB, mesmo estando entre as forças derrotadas democraticamente no último pleito eleitoral, ao longo desses dois primeiros anos da gestão capitaneada por Marão, torceu pelo seu sucesso e buscou contribuir com a cidade, principalmente através do mandato do deputado federal Davidson, em seus períodos de exercício, e articulando políticas públicas junto ao governo do estado. Tomamos como irresponsabilidade fomentar a tese do “quanto pior melhor”, pois sabíamos que, ao final, os mais pobres seriam os mais prejudicados, fato constato hoje.
Torcemos muito para que o governo municipal conseguisse o objetivo de fazer com que os serviços e equipamento públicos se tornassem uma opção viável e digna. Para isso, as escolas precisariam funcionar em tempo integral e conquistar um nível de qualidade considerado adequado. As creches, de excelência, tinham de ser equipadas para atender muitas crianças; com isso, mães e pais poderiam deixar seus filhos e filhas o dia inteiro com tranquilidade e satisfação.
Mário deveria garantir o direito à cidade, cuidando, sobretudo, da mobilidade urbana. Dado o perfil territorial do município e, tomando como referência experiências exitosas pelo mundo afora, nosso prefeito poderia perseguir a modalidade de “tarifa zero”, ou seja, os Ilheenses não pagariam mais por esse serviço público porque o sistema não teria operadores privados, sendo financiado pelo conjunto da população que já paga uma extorsiva tributação. Com isso, Ilhéus ficaria menos poluída, ambientalmente sustentável e socialmente inclusiva.