
Mortes podem estar associadas à Covid-19.
O Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil mostra que de março a agosto deste ano, 11 pessoas morreram por causa da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em Ilhéus. No mesmo período de 2019, duas pessoas faleceram devido à mesma doença.
Segundo o Ministério da Saúde, a SRAG ocorre quando um indivíduo com síndrome gripal apresenta: dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de O2 menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada dos lábios ou rosto.
No Brasil, as mortes por SRAG cresceram em 2020, justamente no ano da pandemia desencadeada pelo vírus SARS-CoV-2. De março a agosto deste ano, morreram no país 10.924 pessoas, enquanto que no mesmo período de 2019 faleceram 687.
Especialista ouvido pelo BG, que prefere não ser identificado, explicou por quais razões os médicos atestam mortes por SRAG: “o profissional pode ter colocado a SRAG como causa na declaração de óbito sem ter colocado COVID, ou porque não tem associação com a COVID ou por não ter sido realizado o exame”.

O site do Ministério da saúde ressalta que um exame negativo para COVID-19 isoladamente não é suficiente para descartar um caso para COVID-19.
De acordo com os dados colhidos pelo BG no site dos cartórios, nesta segunda-feira (10), de março a agosto deste ano faleceram 5 homens e 6 mulheres, que moravam em Ilhéus, por causa da SRAG.
Dos homens que morreram: três estavam na faixa etária dos 60 aos 69 anos; um dos 70 aos 79; um dos 80 aos 89 anos. Das mulheres: uma tinha dos 40 aos 49 anos; uma dos 50 aos 59; uma dos 60 aos 69; duas dos 70 aos 79; uma dos 80 aos 89 anos.