Por José Nazal.
Desde a eleição de 1976 venho acompanhando e estudando o resultado dos pleitos eleitorais. Nesses quarenta e quatro anos, fiz relatórios dos 22 pleitos eleitorais, sendo 11 eleições municipais e 11 eleições gerais, algumas dessas com segundo turno.
A cada edição tento aprimorar a exposição dos dados. Desde a eleição de 2016, passei a incluir mapas ilustrativos com informações espaciais que facilitam o estudo e a compreensão da decisão soberana do povo de Ilhéus.
Convém esclarecer que as informações referentes às zonas eleitorais foram coletadas diretamente nos cartórios eleitorais da Comarca de Ilhéus e os dados finais do pleito foram extraídos do sítio oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disponíveis no Repositório Eleitoral, podendo ser aferidos a qualquer tempo.
A quantidade de candidatos a vereança precisa ser analisada. Quais razões e motivações estão por trás dessa avalanche de “políticos”? Como os partidos promovem esse absurdo? Quais os partidos realizam processos coletivos de estudo sobre o município, seus distritos e povoados?
Creio que essas perguntas podem e devem ser debatidas. Período eleitoral me parece ser momento episódico e propício apenas para o exercício do oportunismo individual, afastado das reais questões dos segmentos da sociedade.