Cássio (Obina) de camisa amarela e o sindicalista Luiz Fernandes. A imagem circula no facebbok.
Um operário chamado Cássio perdeu parte de uma perna após acidente ocorrido por volta das 13h, da última quinta-feira, 09, na fábrica da empresa Barry Callebaut, no Distrito Industrial de Ilhéus. A informação é de Luiz Fernandes, secretário geral do Sindicato das Indústrias Moageiras de Ilhéus e Região (Sindicacau).
Uma falha na máquina chamada soprador, do setor de torrefação, causou a infelicidade do operário que é conhecido entre os colegas como “Obina”, dada a aparência física com o ex-centroavante do Flamengo e do Palmeiras.
Cássio está internado no Hospital Costa do Cacau. O quadro dele é estável.
De acordo com o sindicalista, a Barry Callebaut de Ilhéus tem maquinário velho. Ele lembra que outro operário faleceu num acidente parecido, quando a fábrica pertencia à empresa Chadler.
Ontem, (domingo, 12) a Barry Callebaut divulgou a nota abaixo, publicada no blog Ilhéus 24 horas.
Uma falha rara e imprevisível fez com que partes de um equipamento chamado soprador atingissem um colaborador da Barry Callebaut. Ele foi prontamente socorrido por colegas, que acionaram a brigada de emergência, e foi levado ao hospital, onde passou por uma cirurgia. Ele continua hospitalizado e seu estado é estável.
A Barry Callebaut lamenta a fatalidade, e vai continuar dando toda assistência ao colaborador acidentado e sua família até sua plena recuperação e reintegração.
A Barry Callebaut tem na segurança e bem-estar de seus empregados e terceiros um de seus mais importantes valores. Sua fábrica em Ilhéus é uma referência em segurança no trabalho na região, valor esse percebido e vivido por todos os nossos colaboradores. Até ontem a fábrica de Ilhéus contabilizava 1083 dias de trabalho sem qualquer tipo de acidente com afastamento. Ao longo dos últimos 3 anos, a Barry Callebaut investiu milhões de Reais em modernização de equipamentos visando melhorar a segurança de seus equipamentos.
A multinacional Barry Callebaut, cuja unidade industrial está sediada no Distrito Industrial de Ilhéus, assinou um convênio com a Faculdade Madre Thaís (FMT) que concede desconto de 20% em todos os seus cursos de graduação para os servidores e familiares diretos (cônjuge e filhos).
Além de beneficiar diretamente os funcionários da empresa e os seus parentes em primeiro grau, a Barry Callebaut vai permitir aos estudantes dos cursos de Administração, Cacau e Chocolate, Enfermagem, Biomedicina e Fisioterapia da FMT estágio em seus laboratórios e setores de administração.
Tatiana Barcelos, diretora acadêmica da Faculdade Madre Thaís. Imagem: Ascom.
Um dos pontos motivadores do convênio foi a criação, pela Faculdade Madre Thaís, do curso Superior de Tecnologia em Produção de Cacau e Chocolate, inédito no Brasil. Este é um dos focos da Barry Callebaut, líder mundial na fabricação de produtos de cacau e chocolate de alta qualidade.
A diretoria da multinacional ressalta a importância dessa parceria para os seus colaboradores que desejarem ingressar no curso superior ou fazer uma nova graduação.
A Faculdade Madre Thaís oferece cursos de Serviço Social, Logística, Gestão de Recursos Humanos, Gastronomia, Fisioterapia, Farmácia, Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, Enfermagem, Direito, Cacau e Chocolate, Biomedicina, Arquitetura e Urbanismo e Administração. Todos os cursos oferecidos estão incluídos no convênio que dá direito há 20% de desconto nas mensalidades.
Para a professora Tatiana Barcelos, diretora acadêmica da Faculdade Madre Thaís, “trata-se de um convênio muito importante para a Barry Callebaut e para os seus colaboradores e familiares. Um convênio tem vertentes fundamentais, primeiro atender a demanda de trabalhadores que também é extensivo aos parentes (cônjuge e filhos). E ainda o estágio curricular, onde os alunos podem desenvolver a prática na própria empresa”, informa.
As inscrições para o vestibular 2018.2, com ingresso neste semestre, continuam abertas até sábado (21). As provas serão realizadas no dia 22. A Faculdade Madre Thaís está situada na Avenida Itabuna, n° 1491, Ilhéus. Telefone: (73)3222-2330, e-mail: [email protected]
A Justiça do Trabalho condenou a Barry Callebaut a pagar indenização de R$ 500 mil por danos morais coletivos pela prática de assédio moral contra os empregados e por terceirizar atividades-fins, aquelas que só podem ser executadas por trabalhadores contratados de forma direta. A decisão também alcançou a empresa terceirizada, a HPS Prestação de Serviços Ltda.
O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Alimentação de Ilhéus, Itabuna e Uruçuca (Sindicacau) denunciou as empresas ao Ministério Público do Trabalho em Itabuna. O procurador do trabalho e autor da ação que originou a sentença, Ilan Fonseca, constatou que a HPS tinha apenas 66 empregados, todos lotados na Delfi Cacau/Barry Callebaut. O contrato firmado com a HPS tinha como objeto a contratação de trabalhadores para serviços de limpeza e organização da fábrica. Entretanto, os terceirizados prestavam serviços na atividade-fim.
A aquisição das operações de processamento de cacau da ADM (Archer Daniels Midland) pela Olam, anunciada nesta semana, por US$ 1,3 bilhão, arremessa a companhia à primeira divisão no campeonato do chocolate. E também deixa o setor sob o controle de três empresas.
A Barry Callebaut, companhia suíça de cacau e chocolate; a Cargill, trading de commodities norte-americana, uma empresa de capital fechado; e as operações de cacau recentemente expandidas da Olam responderão por aproximadamen- te 60% do processamento mundial de cacau, quando a aquisição da divisão de cacau da ADM for concluída.
Esse é o mundo das gigantes do chocolate.
O setor, que transforma as amêndoas de cacau em manteiga, pó e licor de cacau usados para produzir chocolates e flavorizantes para sobremesas e doces, vem passando por um processo de forte concentração de propriedade, nas últimas décadas, em razão de a atividade requer investimento intensivo de capital.
Segundo a Organização Internacional do cacau (ICCO) haverá um déficit mundial do fruto nos próximos dois anos. Isto em virtude de pragas, doenças e envelhecimento das plantações.
“Nós agora temos o que chamamos de um défice estrutural, porque as árvores de cacau estão envelhecendo, assim como os agricultores também estão velhos e os jovens não querem assumir as plantações”, disse o Diretor Executivo Jean-Marc Anga, em uma conferência na Indonésia.
A organização espera um déficit de 45 mil toneladas na safra de 2012 – 2013 que termina em setembro. A escassez pode apoiar os preços que caíram 5,4% este ano em Nova York.
De acordo com a Barry Callebaut (maior fabricante de chocolate com sede em Zurique), os processadores estão expandindo sua capacidade de moagem para atender a demanda do mercado. Uma vez que, o consumo de chocolate tem crescido de 2 a 3% ao ano.
Assembléia realizada na Delfi iniciou a campanha salarial de 2012.
O Sindicacau, entidade que representa os funcionários das indústrias moageiras da região, iniciou na última semana a campanha salarial com a Delfi Cacau, em Itabuna.
Na quinta-feira (28), o sindicato realizou assembleia com os trabalhadores e definiu a pauta, que reivindica reajuste salarial de 15%, aumento no ticket de alimentação, elevando o valor para R$ 622,00 e maior participação nos lucros da empresa.
Mas segundo Luis Fernandes, presidente do Sindicacau, a primeira rodada de negociação com a Delfi fracassou. A empresa ofereceu apenas 7% de reajuste, ticket de R$ 483,75 e praticamente não mexeu na participação nos lucros e resultados.
Sem avanço nas conversas, o sindicato suspendeu as negociações.
Em Ilhéus, a campanha começa amanhã (terça, 03) com os funcionários da Barry Callebaut, e termina no dia 05 de julho, na Cargil.
Luiz Fernandes e Wilson viajam para Gana no sábado (09).
O Sindicacau, que representa os trabalhadores das indústrias de alimentação de Ilhéus e região, enviará dois representantes para o Seminário Internacional de Trabalhadores da Indústria Moageira de Cacau, em Gana.
Luiz Fernandes, presidente, e Wilson Drisóstenes, secretário do sindicato, vão representar a região no evento, que começa na próxima segunda-feira (11).
A finalidade do seminário é debater temas como mapeamento comparativo, continuidade e aprofundamento dos intercâmbios e troca de informações entre trabalhadores da Cargill, ADM-Joanes, Barry Callebaut e Delfi Cacau Brasil.
A dupla viaja para a África com todas as despesas pagas por sindicatos holandeses.
As indústrias produtoras de cacau instaladas no Brasil começam a obter os primeiros resultados de um projeto de fomento à produção da amêndoa na Bahia. Os 25 produtores participantes da iniciativa, que entra agora em seu terceiro ano de execução, conseguiram mais que dobrar a produção por hectare somente com adoção do manejo e das tecnologias preconizadas no projeto.
A iniciativa tem coordenação da Associação da Indústria Produtora de Cacau (AIPC), que representa as cinco maiores produtoras mundiais da amêndoa – Cargill, ADM, Barry Callebaut, Delfi Cacau e Indeca. A duração total é de oito anos, sendo que os aportes financeiros serão realizados nos primeiros quatro. O orçamento total é de 673 mil, sendo 500 mil aportados pelo fundo do governo alemão Buffer Stock Fund, e o restante pela AIPC. As fazendas selecionadas participam com 15% do total dos insumos gastos no projeto.
Antes da fase de implantação nas fazendas, explica Walter Tegani, secretário-executivo da AIPC, foi feito um levantamento das melhores práticas de manejo da lavoura realizadas na região sudeste da Bahia. Com ele em mãos, iniciou-se a multiplicação dessas práticas em cinco hectares de cada fazenda escolhida – o tamanho médio das propriedades na região é de 20 a 60 hectares. O critério, diz Tegani, foram as áreas com produção mais deficiente e com terras mais degradadas. Por conta dessa base pequena, pondera Tegani, os resultados foram muito altos.