O Bradesco anunciou ontem (13) que vai convidar parte dos seus funcionários a aderir ao seu novo plano de desligamento voluntário especial.
Feito em forma de comunicado ao mercado financeiro, o anúncio do Bradesco coincidiu com a data da sanção integral da reforma trabalhista, sem os vetos que o governo Temer havia prometido, como o que flexibilizaria o fim da contribuição sindical obrigatória.
Como publicado no Pimenta e reproduzido neste blog, o juiz do Trabalho José Cairo Júnior avaliou que a reforma estimularia esse tipo de medida anunciada pelo Bradesco. Ou seja, com a reforma, as empresas tendem a encerrar contratos firmados antes das mudanças, já que só os novos vínculos podem seguir as regras que passarão a valer em quatro meses.
1 Comentário
Lílian Maia
16 de julho de 2017 às 10:10Infelizmente, não conseguimos ver as mazelas do país. Preferimos creditá-las a uma única pessoa ou partido. Penso que o caos está instalado, sobretudo, agora, já que vivemos uma “crise de representatividade”, o que nos resta é lutar com as armas que temos, a força do voto (até mesmo anular, para mostrar o tamanho da indignação), mas antes disso, vamos para as redes sociais (desses não representantes do povo) e ruas, manifestar a nossa insatisfação. Os representantes políticos precisam entender que o lugar que ele ocupa é para representar o povo, não os interesses de uma minoria (inclusive o próprio).
Como se fosse pouco, ainda temos não um poder, mais os três poderes contra os interesses da coletividade. Uma justiça que deveria ser justa, muitas vezes, age de forma injusta, um legislativo que deveria elaborar leis para beneficiar a coletividade, não é isso que faz, e um executivo que, prefiro não adjetivar, porque fala de democracia e trata o povo como se fosse ignorantes, seus interesses é o que menos interessa.
Não tenho sentimento que eu consiga expressar por meio de palavras, pois não existem palavras suficientes para manifestar a minha decepção, indignação, diante de tanta crueldade com o povo brasileiro.